domingo, 13 de janeiro de 2008

Por que as pessoas se cobriam de pano de saco e cinzas?

Em Esther 4:1 a Palavra fala que quando soube das cartas autorizando a morte dos judeus, Mordecai rasgou as vestes e se cobriu de pano de saco e cinzas e saiu pela cidade, chamando com grande e amargo clamor..
Agora, por que as pessoas se cobriam com pano de saco e cinzas?
O Pano de saco era um tecido rústico usado em várias aplicações, citado freqüentemente na Bíblia como um tipo de vestimenta. Roupas de pano de saco serviam para comunicar certas emoções ou atitudes às outras pessoas, como a angústia da pessoa. Mas, angústia e perturbação podem ser resultados de vários fatores e, por isso, observemos alguns motivos mais específicos para o uso desse tecido.
O uso de pano de saco e cinza, representavam

1. Sinal de tristeza e lamentação, especialmente devidas à morte ou às calamidades (Salmo 35:13-14; Isaías 15:1-3; 32:9-12; Ezequiel 27:29-32; Joel 1:8,13; Amós 8:10). Quando Jacó recebeu a notícia (falsa) da morte de José, seu filho predileto, ele "rasgou as suas vestes [outro sinal de angústia], e se cingiu de pano de saco, e lamentou o filho por muitos dias" (Gênesis 37:34). Quando Abner foi morto, Davi ordenou ao povo: “Rasgai as vossas vestes, cingi-vos de panos de saco e ide prateando diante de Abner” (2 Samuel 3:30-32). Quando saiu a ordem do rei da Pérsia autorizando a aniquilação dos judeus, Mordecai “se cobriu de pano de saco e ... clamou com grande e amargo clamor”. Os outros judeus mostraram sua angústia com o mesmo sinal de luto (Ester 4:1-3). Este sinal, às vezes, acompanhava a mensagem triste de profetas (Apocalipse 11:3-6).

2. Evidência de humildade, especialmente de um suplicante (Salmo 30:8,10-11). Ezequias e os outros líderes de Judá se vestiram de pano de saco quando este entrou na presença de Deus para pedir livramento da ameaça assíria (2 Reis 19:1-3,14-19). Ben-Hadade e seus soldados se vestiram de pano de saco e pediram a clemência do rei Acabe de Israel (1 Reis 20:31-32). Daniel disse: “Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza” (9:3).

3. Demonstração de arrependimento (Mateus 11:21; Lucas 10:13). Os ninivitas ouviram as advertências do profeta de Deus e se converteram, cobrindo-se de pano de saco (Jonas 3:5-9). Depois do cativeiro babilônico, os filhos de Israel jejuaram, trouxeram terra sobre si e se vestiram de pano de saco quando chegaram a confessar seus pecados diante do Senhor (Neemias 9:1-4).

Na aliança de Cristo, não achamos ordens exigindo o uso de pano de saco, cinzas, etc., mas ainda devemos mostrar mudanças no nosso comportamento como pessoas transformadas pela palavra do Senhor (Romanos 12:1-2). Isaías advertiu os israelitas do perigo de usar atos externos insinceramente; a verdadeira conversão precisa ser acompanhada de frutos do arrependimento (Isaías 58:1-10; cf. Mateus 3:8).

O significado do nome Assuero

ASSUERO

Origem: BÍBLICO

Significado: MANEIRA HEBRAICA DE XERXES

Um rápido perfil da Pérsia

PÉRSIA

A antiga Pérsia estava localizada onde hoje se acha o Irã. O reino, depois império persa, se originou da fusão de duas grandes tribos, a dos medos e a dos persas.
A expansão persa, que daria origem a um vasto império, começou sob a liderança de Ciro, um de seus mais importantes monarcas. A maior parte das conquistas foram feitas durante o reinado de Ciro.

Cambises, filho e sucessor de Ciro, estendeu o império até o Egito.

A organização administrativa do grande império coube a Dario. Este rei dividiu o império em províncias, chamadas satrápias. Cada uma delas era governada pelo sátrapa, que devia prestar conta dos seus atos ao imperador e era fiscalizado por inspetores reais, "os olhos e ouvidos do rei".

Aos povos dominados era permitido manterem seus costumes e religiões, mas eram obrigados a pagar pesados impostos. Contudo, a liberalidade persa no aspecto religioso e cultural tornava mais aceitável a dominação.

Os persas construíram estradas que interligavam todo o império, além do correio e de uma moeda de ouro, o dárico, que se tornou a primeira unidade monetária internacional da antiguidade.

ECONOMIA, SOCIEDADE, CULTURA E RELIGIÃO

A agricultura era a principal atividade econômica entre os persas. O comércio teve grande estímulo devido à existência de uma vasta rede de estradas.

Havia uma minoria de privilegiados composta pela família real, sacerdotes e funcionários públicos, pois a maior parte da população estava dominada e sujeita a pagar impostos.

As atividades culturais tinham um destaque considerável nas construções civis, influenciada pelos assírios e babilônios. O interior das construções principalmente palácios em cidades como Persépolis e Pasárgada, apresentavam decorações com ênfase nas esculturas.

A religião persa apresentava forte dualismo, onde a divindade Ahura-Mazda ou Ormuz, simbolizava o bem; enquanto Arimã, representava o mal, tudo dentro da crença codificada por Zoroastro ou Zarastustra, autor do Zend-Avesta, considerado uma escritura sagrada.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Cronologia dos Reis para entender a Persia


REI PERSA . DATAS . CORRELAÇÃO BÍBLICA. CORRELAÇÃO GREGA
CIRO

539-530
Retorno de
Zorobabel e Jesua
(Esdras 1.3)

CAMBISES

530-522
Reconstrução em
Jerusalém interrompida
(Esdras 4)

DARIO I

522-486
Ageu e Zacarias
Profetizam (520)
O templo completado em 516 AC
(Esdras 5 e 6)
Os gregos derrotam os persas em Maratona (490 AC)

XERXES ( ele é o Xerxes do filme 300 de esparta). Interessante perceber que Assuero era uma nomenclatura " cargo" algo tipo Faraó ou Abimeleque.
486-464
História de Ester
(Ester 1-9)
Os gregos derrotam os persas em Termópilas (480 AC)
E Salamina (479 AC)
Heródoto 485-425 AC


ARTAXERXES I

464-423
Retorno de Esdras
(458 AC)
(Esdras 7-10)
Retorno de Neemias (445 AC)
(Neemias 1-2)
Profecia de Malaquias (433 AC)

Idade de Ouro 461-431 AC
Péricles 460-429 AC
Atenas governa

DARIO II
423-404

S I L Ê N C I O
B Í B L I C O ( É a passagem do Velho para o novo testamento)


Guerras do Peloponésio 431-404 AC
Cai Atenas (404 AC)
Esparta governa

ARTAXERXES II

404-359
Sócrates 470-399 AC
Platão 428-348 AC
Aristóteles 384-322

ARTAXERXES III

359-338
Filipe II da Macedônia derrota os gregos em Ceronia, em 338

ARSES
338-335

DARIO III

335-331
Alexandre, o Grande, derruba o Império Persa

ALEXANDRE
336-323
Estabelecimento do Império Grego

Onde os óleos usados por Esther eram guardados?


Em Esther 2:12 lemos que " .. antes que chegasse a vez de cada moça vir ao Rei Assuero, tunha ela de completar 12 meses de tratamentos de beleza, segundo as prescrições para as mulheres, seis meses com óleo de mirra e seis meses com especiarias e com perfume ..." e provavelmente, esse óleo ficava guardado em vasos de alabastro como os mostrados ao lado.
Dentre os perfumes provavelmente usados no tratamento de beleza, estao os macerados e feitos a partir de : rosa, lírio, íris, sálvia, tomilho, manjerona, menta e anis.
O óleo de Mirra também foi usado no tratamento da Rainha Esther, o que dizer da Mirra?
Na PELE: Pode evitar que uma gangrena se alastre. O seu efeito tranquilizante pode levar alívio a úlceras, feridas e pele seca ou gretada. Ajuda em casos de eczema húmido, pé de atleta e tinha. Rejuvenesce a pele envelhecida e combate as rugas.

MENTE E EMOÇÕES: Combate a fraqueza, a apatia e a falta de iniciativa. Exerce um efeito calmante sobre o sistema nervoso, levando paz e tranquilidade ao espírito.

USO FÍSICO EM GERAL: Pode ajudar em casos de reumatismo. Excelente para limpar as vias respiratórias, sendo também conhecido como o "removedor de muco" pela sua capacidade de secar o excesso de fluidos. Bom para as infecções virais. Estimula o sistema digestivo, podendo fazer aumentar o apetite. Tónico para o sistema imunológico.

USO ESPIRITUAL: É um dos óleos mais sagrados e usados para purificação de energias negativas. Dizem os místicos que estimula a intuição e purifica a alma, sendo o óleo indicado para almas profundamente feridas com experiências traumáticas desta, ou de vidas passadas, encorajando-as a libertarem-se desses tormentos e a singrarem na vida. Ajuda também, a libertar a voz do coração.

OUTROS USOS: É muito útil nas épocas mais frias porque "aquece" o ambiente com o seu cheiro rico.
Lembrando também que a Mirra foi um dos presentes dado pelos Reis Magos a Maria e José, no nascimento do Senhor Jesus Cristo.


Como era Susã?


Ela foi, primitivamente, a capital de Elão, província da Pérsia, sendo a residência usual dos monarcas persas (Ne 1.1 - Et 2.3 - Dn 8.2).
Foi aqui que Daniel teve a visão do carneiro e do bode (Dn 8) - e também foi neste lugar que Dario Histaspes publicou o seu decreto, ordenando a reedificação do templo de Jerusalém. Em reconhecimento deste fato chamaram os judeus à porta oriental do templo a porta de Susã, tendo também mandado fazer uma pintura daquela cidade nessa parte do edifício.
Também em Susã, Xerxes realizou aquela esplêndida festa descrita em Ester (1.6)

Entendendo Esther 1

O livro de Ester ("Estrela") é um livro histórico, em que o nome de Deus não é mencionado, no entanto ele conta como Deus operou de maneira circunstancial para proteger o povo israelita dos seus inimigos através do rei mais poderoso da Pérsia.

O rei chamado Assuero neste livro é identificado na história profana como sendo o rei Xerxes. Assuero significa "rei venerável" não sendo um nome, mas um título. Temos outros assim, como faraó dos egípcios e abimeleque dos filisteus.

Xerxes assumiu o trono da Pérsia em 486 a.C. ou seja, trinta anos depois da inauguração do templo em Jerusalém. Ele era filho de Dario, que havia confirmado a ordem de Ciro para a reconstrução do templo. O seu reino era vasto, abrangendo o Oriente Médio desde as fronteiras da Índia até a Etiópia, incluindo os reinos da Pérsia, Média e Babilônia. Ele reinou por 21 anos, até 465 a.C..

A Pérsia havia chegado ao ápice do seu domínio territorial, e Xerxes tinha grandes ambições de invadir a Europa através da Grécia.

Todos os príncipes e administradores principais na Pérsia e na Média e os maiores senhores das províncias estavam perante ele. No terceiro ano do seu reinado, ele os convidou para verem durante seis meses as riquezas da glória do seu reino e o esplendor da sua excelente grandeza.

Deve ter sido um período de muitas viagens e excursões através do seu território, bem como de visitas aos seus palácios, templos e tesouros, provavelmente em grupos obedecendo a roteiros próprios, não todos necessariamente de uma vez ou sem interrupção, mas de forma que ao final do período todos tivessem tido oportunidade de ver o que ele lhes queria mostrar.

A Pérsia era um dos países mais poderosos do mundo, e o rei que detinha aquele poder, era um dos homens mais ricos do mundo. Os reis persas gostavam de exibir a sua riqueza, e até usavam pedras preciosas em suas barbas. Na Pérsia os homens usavam jóias para indicar a sua posição social. Mesmo os soldados levavam jóias com eles para as batalhas.

Terminados os seis meses, em seu encerramento, Xerxes fez um convite a todo o povo que se achava na fortaleza de Susã, desde o maior até ao menor, para festejos durante sete dias no pátio do jardim do palácio real.

Susã (Lírio) era uma cidade magnífica, ao oriente do rio Tigre, e cerca de 230 quilômetros ao norte da cabeceira do golfo Pérsico. Entre suas ruínas têm sido encontradas muitas relíquias, os alicerces do esplêndido palácio de Susã que era uma das residências do rei, e muitas obras de arte que ilustram o que a Bíblia fala dela (Daniel 8:2). Ali Daniel teve uma das suas visões (Daniel 8), Neemias iniciou sua vida em público (Neemias 1) e foi onde tiveram lugar a maioria dos acontecimentos relatados no livro de Ester.

No versículo 6 temos a descrição das decorações no pátio do jardim do palácio. Havia muito vinho real, servido em vasos de ouro, todos diferentes, mas o rei havia determinado que ninguém se sentisse obrigado a beber - que estivessem todos à vontade quanto a isso, bem como que bebessem o quanto quisessem.

A rainha Vasti, por sua vez, deu também um banquete para as mulheres da casa real.

No último dia, o coração do rei estava alegre do vinho ou seja, ele estava sob a influência do álcool, e ocorreu-lhe exibir a todos os presentes a beleza da sua rainha, Vastí, que era muito formosa.

Xerxes não pensou com suficiente cuidado sobre as repercussões que tal exibição teria, nem como isso seria humilhante para a rainha. As mulheres costumavam se cobrir bem, como ainda fazem na maioria dos países do Oriente Médio, e a rainha perderia a sua dignidade se fosse apresentada como um objeto atraente aos olhos do público. Sem dúvida a ordem dada por Xerxes aos eunucos para trazerem Vasti foi devido ao enfraquecimento da sua razão e domínio próprio pelo álcool.

Quando as pessoas não conseguem pensar direito elas podem tomar más decisões. É preciso pensar com clareza, não impulsionadas pelas emoções do momento, que podem conduzir a sérias complicações.
A rainha teve que optar entre desobedecer às convenções e humilhar-se diante dos convidados do rei, ou manter a sua dignidade e arriscar-se ao desagrado do rei. Alguns sugerem que Vasti se encontrava também visivelmente grávida com seu filho Artaxerxes naquela época, pois ele nasceu pouco depois, naquele mesmo ano, 483 a.C.

Vasti decidiu não se expor aos olhos daquela audiência, e recusou a comparecer. Criou-se então um sério impasse:

O rei considerava natural para a mulher obedecer aos desejos do seu marido.

Ele era rei e estava acostumado a ser obedecido por todos, sem exceção.

Qualquer desobediência era um desafio à sua soberania.

Uma vez dada uma ordem como rei dos persas ele não podia revogá-la.

Os convidados, que eram as pessoas mais importantes do seu reino, estavam assistindo e esperando a sua reação. Se mostrasse fraqueza, ele poderia perder alguma confiança deles, como líder militar que era.
Foi por isso que ele muito se enfureceu, e ardeu em ira, pois estava num beco sem saída.

Então Xerxes perguntou ao seu conselho (sete doutores em lei e direito e sete príncipes dos persas e dos medos) o que a lei determinava que se fizesse da rainha Vasti, por não haver cumprido o seu mandado através dos eunucos.

Um deles, chamado Memucã, declarou que a rainha havia cometido falta grave não só contra o rei, mas também contra todos os príncipes e contra todos os povos em todas as províncias do rei Assuero.

Explicou que o que ela havia feito viria a ser conhecido por todas as mulheres, e elas usariam o exemplo da rainha para desprezar os seus maridos também. Pior ainda, nesse mesmo dia as princesas da Pérsia e da Média, ouvindo o feito da rainha, fariam o mesmo com os seus maridos, dando origem a grande desprezo e indignação.
Recomendou então que o rei emitisse um edito real, irrevogável, que fosse incluído nas leis dos persas e dos medos, proibindo Vasti de entrar mais na presença do rei Assuero, e determinando que o rei desse a posição que ela ocupava a uma pessoa melhor do que ela.

Esse decreto teria por efeito fazer com que todas as mulheres dessem honra aos seus maridos.

O rei e os príncipes aprovaram a idéia e o decreto foi escrito, assinado e publicado. Foram, também, enviadas cartas a todas as províncias em seu próprio alfabeto e idioma, determinando que cada homem fosse senhor em sua casa; e que isso se publicasse em todos os povos conforme a língua de cada um.

Vasti foi afastada da presença do rei e destituída do seu poder como rainha. Segundo documentos gregos da antigüidade, que chamam Vasti de Amestris, provavelmente o equivalente do seu nome em grego, ela foi deposta em 484/483 a.C., mas aparece outra vez como a rainha mãe durante o reinado do filho Artaxerxes, que sucedeu a Xerxes. Se isso realmente aconteceu, é provável que ela tenha voltado a ter a influência que tinha depois da morte de Ester, quando seu filho estava no trono. Mas é a história profana, que não tem a mesma garantia de veracidade que tem a Bíblia.

Agradecimentos e fonte David Jones

O que eram os Eunucos que a bíblia fala?

Eunuco é um homem cujos testículos foram removidos por orquiectomia ou são congenitamente não-funcionais

Eunucos podem ter essa condição em virtude de problemas congênitos. Um dos motivos deve-se ao mau desenvolvimento testicular na vida fetal, originando vários graus de baixa virilização e mesmo pseudo-hermafroditismo; outro motivo decorre de intervenções externas, a castração.

Na bíblia, Jesus fala sobre três tipos de eunucos: "Porque há eunucos que nasceram assim; e há eunucos que pelos homens foram feitos tais; e outros há que a si mesmos se fizeram eunucos por causa do reino dos céus. Quem pode aceitar isso, aceite-o." (Mateus 19:12)

Pode-se assumir que Eunucos "que pelos homens foram feitos tais" são aqueles que foram
castrados. Aqueles que "a si mesmos se fizeram eunucos" seriam os castrados voluntários, podendo tomar-se isto no sentido da castidade. Finalmente, aqueles que nasceram eunucos (com anomalias de virilização, embora com a presença de pênis) seriam os eunucos "naturais". Algumas pessoas alegam que Jesus teria dito que casamento não é para todos, e que este comentário feito por Jesus poderia significar que ele reconhece o celibato, que provávelmente ele mesmo praticou, como alternativa viável.

Existem duas histórias de Eunucos negros, ambos oficiais da corte real, exemplificando a ação redentora de Deus. Em
Jeremias 38, um Eunuco etíope salva a vida de Jeremias. Jeremias em troca traz uma mensagem de Deus para o Rei que descreve como Jerusalém será salva.

Outro eunuco etíope, em
Atos 8, é batizado por Filipe, o Evangelista, o qual seria um importante funcionário de Candace, rainha da Etiópia.

São Lucas conta que o eunuco estava retornando de Jerusalém e lia um texto que se encontra no capítulo 53 do livro do profeta Isaías, uma passagem profética do Messias, a qual descreve o sofrimento sacrificial daquele que foi "cortado" da terra dos viventes. O eunuco indagou Felipe se o autor estava referindo-se a si mesmo ou a uma outra pessoa. Então Felipe, partindo daquela pasagem, anunciou Jesus ao eunuco enquanto continuavam no trajeto. Durante o percurso, o eunuco pediu que fosse batizado por Felipe assim que identificou um lugar onde havía água (provavelmente um rio). Depois disso, Felipe teve o seu corpo arrebatado para uma outra localidade e o eunuco prosseguiu no seu caminho de volta à Etiópia.

Lembra da Pérola? Ela também era especial na Pérsia!

Na Pérsia antiga a pérola intacta era o símbolo da virgindade. O termo "furar a pérola da virgindade" está associado à consumação do matrimônio.

No Oriente é considerada afrodisíaca, fecundante, um talismã.
Na Grécia antiga era sinônimo de amor e casamento.

Como a Pérsia era organizada ?

O governo Pérsico era estruturado na monarquia até o surgimento de Dario I, quando ele dividiu o Reino em Províncias e colocou sobre elas administradores. Note que no Capítulo 1 de Esther lemos que a Persia tinha 127 províncias. Com os seus sucessores o poder real decaiu, passando o monarca a dividi-lo como os nobres.

O Rei Persa - era chamado "rei dos reis" , residia alternadamente em ecbátana, Susa, Pasárgata e Persépolis, Sua corte era deslumbrante.

Satrapas- eram os governadores de satrapias, eram representantes do rei com poderes para recrutar soldados, praticar justiça, cobrar impostos e realizar obras públicas.

O general - comandava as tropas de ocupação e seu poder contrabalançava com o do sátrapa.

Secretário Real - era o delegado pessoal do rei junto ao sátrapa.

Visão do Rei - eram inspetores reais, que fiscalizavam as satrapias.
Que mais?
Os nobres eram privilegiados, donos de vasta propriedades, exerciam grande influência na direção dos negócios políticos e sobre os camponeses.

Os sacerdotes eram chamados de magos , tinham grande influência social, Não só pela função que desempenhavam mas também pelas suas riquezas e sabedoria.

Os camponeses eram fortes , rústicos, constituíam a maioria da população. Viviam simplesmente como agricultores ou nômades nas planícies e montes da meseta do Irã.

Assim eram os carros de Batalha do Império Persa


Assim eram os guerreiros persas ...


Localize-se na Pérsia

Como era a Pérsia que lemos tanto na Bíblia?

A Pérsia situava-se a leste da Mesopotâmia, no extenso planalto do Irã. Ao contrário das regiões vizinhas, possuía poucas áreas férteis.

A partir do ano 2000 a.C., a região foi sendo ocupada por povos pastores e agricultores, vindos da Rússia.

O Império Persa

Desde o século VIII a.C., os medos tinham constituído um reino e possuíam um exército ágil e organizado. Valendo-se disso, submeteram os outros povos iranianos, inclusive os persas, cobrando-lhes tributos. Essa situação prolongou-se até 550 a.C., o príncipe Ciro, o Grande, liderou uma rebelião contra os medos e saiu vitorioso. Com o objetivo de obter riquezas e resolver problemas causados pelo aumento da população e pela baixa produção agrícola local, Ciro, o Grande, deu início ao expansionismo persa. Em poucos anos, o exército persa apoderou-se de uma imensa área. Ciro tornou-se, então, o imperador do Oriente Antigo.

Dario I dividiu o Império Persa em províncias e nomeou administradores de sua confiança. No Império, as comunicações, o comércio e o deslocamento de tropas eram facilitados por grandes estradas. Dario e Xerxes foram derrotados ao tentarem conquistar a Grécia. Essas derrotas, somadas às rebeliões dos povos dominados e às disputas pelo poder, enfraqueceram o Império Persa, que foi conquistado por Alexandre da Macedônia em 330 a.C.

A religião Dualista dos Persas

Os persas criaram o zoroastrismo, uma religião dualista que acreditava na existência de dois deuses: Ormuz (Bem) e Arimã (o Mal). Os princípios do zoroastrismo foram reunidos num livro, o Zend Avesta. Vários deles influenciaram o judaísmo e o cristianismo.

Fonte: Brasil Escola Site

Assuero era Xerxes?

O rei chamado Assuero do livro de Esther é identificado na história profana como sendo o rei Xerxes. Assuero significa "rei venerável" não sendo um nome, mas um título. Temos outros assim, como faraó dos egípcios e abimeleque dos filisteus.

Xerxes assumiu o trono da Pérsia em 486 a.C. ou seja, trinta anos depois da inauguração do templo em Jerusalém. Ele era filho de Dario, que havia confirmado a ordem de Ciro para a reconstrução do templo. O seu reino era vasto, abrangendo o Oriente Médio desde as fronteiras da Índia até a Etiópia, incluindo os reinos da Pérsia, Média e Babilônia. Ele reinou por 21 anos, até 465 a.C..

A Pérsia havia chegado ao ápice do seu domínio territorial, e Xerxes tinha grandes ambições de invadir a Europa através da Grécia.

Todos os príncipes e administradores principais na Pérsia e na Média e os maiores senhores das províncias estavam perante ele.

Fonte: www.bible-facts.com

Por que o Rei Assuerro ficou brabo com Vasti?

O rei Assuero é também chamado de rei "Longímano" Artaxerxes da Pérsia, reino que começava nas proximidades da Índia e terminava onde, atualmente, se encontra o Sudão, na África. Ele gostava de passar o tempo com os amigos, de beber vinho e da sua esposa, muito atraente, a qual era descendente de uma das sete famílias de sangue azul da Pérsia.

No terceiro ano de seu governo, no ano 483 a.C., durante seis meses, ele fez uma reunião para exibir o palácio de inverno em Susa aos vassalos de suas 127 províncias. Para coroar o encerramento da reunião, ele armou uma tenda para servir um banquete para 10 mil pessoas. Depois de uma semana de festas, o rei teve a idéia de exibir a esposa e enviou um de seus eunucos para dar o recado para Vasti. Porém, a rainha tinha os seus propósitos e se sentiu ofendida de ter que ser exibida na frente dos vassalos do rei. Além disto, ela era apoiada pela lei persa que considerava tabu mesmo uma olhada de relance de um estranho para a mulher de alguém.

A recusa dela não foi aceita pela rei facilmente, porém ela não se dobrou diante da ordem do Longímano e continuou no banquete dos seus aposentos com as amigas. Os sábios do reino, preocupados mais com o papel da rainha do que com o sentimentos do rei, mandaram divulgar em todo o reino que, daquela data em diante, todas as mulheres deveriam tratar seus maridos como seus superiores. O decreto machista que alcançava quase toda a população feminina da época mandava: "Que todo marido fosse chefe da sua casa e que tivesse sempre a última palavra."(Ester, 1.22)

Vasti, recusando-se a ser uma mera mulher objeto, foi banida da presença do rei e Ester assumiu seu lugar. Ela perdeu a coroa e o marido, no entanto não perdeu a dignidade.

Fonte: Blog Vasti Qtn